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Wilson Santos alerta descaso com polos desativados da Empaer e cobra diálogo com estado

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Na segunda reunião da Comissão Especial da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), ocorrida na última quarta-feira (30), o relator e deputado estadual Wilson Santos (PSD) demonstrou preocupação com o abandono de polos do interior de Mato Grosso, como os de Cáceres e Várzea Grande. Mesmo com a vigência da Lei Complementar n° 683/2021, de sua autoria, que impediu a extinção da entidade e reconheceu seu caráter de interesse social e econômico, o parlamentar avalia que a realidade não corresponde aos objetivos da legislação.

“É algo surreal, parece que estamos tendo um pesadelo. Isso é inacreditável. Estamos diante de centros de pesquisa e conhecimento abandonados. Não dá para acreditar! A Empaer vem sendo desmontada e destruída. Isso foi planejado, governo após governo, sufocando a entidade para justificar o seu fechamento. Em janeiro de 2019, houve um projeto de extinção da Empaer. Foi claramente uma tentativa de encerramento. Com muita paciência dos colegas deputados, conseguimos aprovar o projeto que proibiu a extinção da Empaer. Uma salva de palmas para todos os deputados estaduais, a Assembleia Legislativa exerceu seu poder”, declarou o deputado.

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O presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa de Mato Grosso (Sinterp), Gilmar Antônio Brunetto, conhecido como Gauchinho, denunciou o estado de abandono da unidade da Empaer em Cáceres, que possui uma excelente estrutura física, com salas, banheiros e auditórios.

“O abandono é um desrespeito com a agricultura familiar da região. Quem nega a ciência, contrata a morte. Tínhamos cultivos importantes, como banana e mandioca. Queremos reativar esse centro de pesquisa, mesmo que a área tenha sido repassada à Unemat (Universidade do Estado de Mato Grosso). É uma área pública que atende à região. Poderia estar repleta de mudas. Isso entristece profundamente os colegas que atuavam ali desde a sua inauguração, em julho de 1998, no governo Dante de Oliveira”, lamentou o sindicalista.

Wilson relatou ainda que visitou a Empaer de Várzea Grande com Gauchinho, onde encontraram aparelhos de alto valor, como balanças de precisão, que foram devolvidos, emprestados ou doados à Embrapa. “Como relator, vou registrar essas constatações em um relatório contundente. Lamento, no entanto, que o outro lado não tenha se manifestado. Perderam a oportunidade de apresentar um contraponto e buscar um consenso. É lamentável essa ausência”, afirmou, referindo-se à ausência de representantes do governo estadual na reunião.

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Gauchinho agradeceu pela lei, fruto de projeto de autoria do deputado Wilson Santos que impediu a extinção da Empaer, estendendo os agradecimentos a todos os parlamentares que mantiveram a instituição ativa. “Temos uma imensa gratidão à Casa de Leis. Continuamos confiantes na reativação da Empaer em Cáceres, com apoio das lideranças políticas da Assembleia Legislativa e da região e de todos os envolvidos com a agricultura familiar”, declarou.

A Comissão Especial acompanha o processo de mudanças, desativações e leilões de áreas e estabelecimentos da Empaer, sendo presidida pelo deputado estadual Júlio Campos (UB). Diante da importância da participação do Poder Executivo estadual, ficou definida uma reunião, para este mês de maio, com nova convocação do presidente da Empaer, Sueme Fernandes, do vice-governador Otaviano Pivetta e de Andreia Carolina Domingues Fujioka, da Secretaria Estadual de Agricultura Familiar (Seaf).

Fonte: ALMT – MT

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Vereador Horácio Pereira repudia conduta de capitão da PM em Brasnorte e pede atenção urgente à saúde mental dos militares

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Em entrevista ao MT,TRANSPARÊNCIA,  o vereador de Tangará da Serra, Horácio Pereira, que integra a mobilização estadual entre as câmaras municipais em defesa dos policiais e bombeiros militares, comentou sobre o caso envolvendo o comandante da PM de Brasnorte e um soldado subordinado:

“Antes de qualquer coisa, quero deixar claro meu total repúdio ao comportamento do capitão. A atitude dele foi vergonhosa, desrespeitosa e completamente incompatível com a postura que se espera de um oficial da Polícia Militar.”

Horácio também chamou atenção para o que considera o verdadeiro problema por trás de episódios como esse:

“Estamos tratando de uma tropa exausta, sobrecarregada, sem estrutura e muitas vezes sem apoio psicológico. Muitos militares estão vivendo no limite. O que aconteceu em Brasnorte é grave, mas é também um retrato do abandono que essa categoria vem sofrendo há anos.”

O vereador aproveitou para fazer um apelo à imprensa:

“Infelizmente, alguns meios de comunicação acabam querendo inflamar ainda mais esse tipo de situação. Isso não ajuda em nada. O momento exige responsabilidade, respeito e equilíbrio. Não se trata de proteger erro, mas de cuidar das consequências para toda a instituição.”

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Ele reforçou seu apoio ao soldado envolvido:

“Espero que o soldado receba todo o apoio necessário – jurídico, emocional e institucional. E que a Corregedoria da Polícia Militar atue com rigor, acompanhando o caso de forma isenta e transparente.”

Por fim, deixou um alerta ao Governo do Estado:

“Nossos combatentes estão como granadas: prontos para explodir a qualquer momento. O Governo precisa agir com urgência. A tropa está pedindo socorro. Nós, vereadores, seguiremos cobrando, nos mobilizando e defendendo a valorização dos nossos heróis de farda.”

Jornalista: Luan Schiavon

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